Roger Machado Defende Técnicos Brasileiros na Seleção: "Não Devemos Nada"

Um Olhar Crítico sobre a Seleção

O treinador do Internacional, Roger Machado, não tem papas na língua quando o assunto é a seleção brasileira. Ele compartilhou sua visão sobre a situação atual da equipe e deixou claro que gostaria de ver um técnico brasileiro no comando.

Após a saída de Dorival Júnior, a CBF parece estar de olho em treinadores estrangeiros. Os principais nomes na lista incluem Jorge Jesus, que é o queridinho do momento, além de figuras como Carlo Ancelotti, Guardiola, Abel Ferreira e Artur Jorge.

A Opinião de Roger na Coletiva

Depois do empate contra o Flamengo, Roger não se esquivou da pergunta sobre quem deveria ser o próximo treinador da seleção. Ele afirmou que não tem nada contra os gringos no cargo, mas deixou claro: sua preferência é por um conterrâneo.

“Passar a desejar os estrangeiros não vem do nada. Não fomos nós que pedimos. Eu gostaria de ver brasileiro, mas não sou contra (estrangeiros).”

Refletindo Sobre o 7 a 1

Na conversa, o técnico também relembrou como o famoso 7 a 1 de 2014 impactou sua carreira e todo o ambiente do futebol. Segundo ele, a derrota abriu espaço para a busca por novos talentos:

“Quem fala (de estrangeiro na seleção) é o ambiente externo. Em 2014, depois do 7 a 1, eu estava acomodado na minha função de auxiliar. Quando a gente perdeu, ficou claro que os treinadores mais velhos não serviam. Precisávamos de renovação. Naquela época, decidi sair da minha zona de conforto e me lançar como treinador.”

A Luta pela Valorização

Machado não se contenta em apenas analisar, ele também defende a classe dos treinadores brasileiros com unhas e dentes. Para ele, o Brasil, sendo um país pentacampeão do mundo, possui muitos profissionais qualificados que podem ocupar a seleção.

“Tivemos bons treinadores em outras seleções também, mas a verdade é que temos nossa história. Já passaram por aqui vários técnicos que foram deixados de lado. A categoria deles foi subestimada em prol de técnicos estrangeiros. Como treinador, meu papel é fortalecer a minha categoria. Informação, conhecimento e atualização não nos faltam. Não devemos nada para treinadores de outros países.”

E aí, o que você acha? Será que está na hora de dar uma chance aos nossos treinadores?