
Protocolos Contra Assédio e Racismo: A CBF Acha Que Nós Somos Idiotas?
Nos últimos dias, a CBF soltou dois documentos que prometem ser super importantes: o Regulamento Geral de Competições (RGC) e a Diretriz Técnica para as competições de 2025.
O que a CBF Está Falando?
Segundo o site oficial da CBF, o RGC traz regras e normas que vão reger as competições. E não para por aí! Cada competição ainda terá seu próprio Regulamento Específico (REC). Agora, a Diretriz Técnica vem com as diretrizes de arbitragem, cuidados médicos e, vejam só, um protocolo de concussão que será adotado em todas as competições. A CBF se gaba de ser pioneira nesse protocolo no mundo todo. Legal, né?
Mas o RGC vai além e cobre tudo, desde aspectos técnicos e logísticos até marketing e comunicação. E, adivinha? Tem até capítulos que falam sobre combate ao assédio e racismo.
O Problema Está no Destaque
Aqui está a questão: o espaço que a CBF dá a esses assuntos é simplesmente ridículo. Por exemplo:
- O capítulo sobre Marketing e Direitos Comerciais ocupa quatro páginas.
- O de Comunicação e Imprensa leva seis páginas.
- O de Disposições Financeiras está com cinco páginas.
E o capítulo 11, chamado de "Das Políticas de Inclusão, Prevenção e Combate ao Assédio no Futebol Brasileiro"? Ele trata de um problema tão sério em apenas uma página e meia. Basicamente, diz que a CBF vai implementar o Protocolo "Não é Não", numa parceria com o Governo Federal, para tentar dar um jeito na violência contra as mulheres. Quatro artigos e... acabou! Tudo gradativo, claro.
E quanto ao Racismo?
Se você acha que o racismo vai receber mais atenção, se enganou. O capítulo 12, "Do Protocolo Anti-Racismo e Atos Discriminatórios", também é uma piada. Ele descreve tudo o que será feito em UM artigo, ou seja, ocupa apenas uma página de um documento com 73 páginas. Sim, você leu certo.
Parece que a CBF acha que resolver o racismo e a segurança de mulheres e negras no futebol é simples assim. Um parágrafo aqui, outro ali, e tudo fica bonito, né? Depois desse show de “tapa na cara”, é difícil não se sentir um pouco como palhaço.
E aí, o que vocês acham disso tudo? Querem dizer algo sobre? Vamos conversar nos comentários!
Fonte: UOL - Protocolos contra assédio e racismo: CBF pensa que somos idiotas?