Brasil em Crescente Desvantagem na Final da Libertadores 2025

O Brasil viu suas chances diminuir quando se trata de ser o anfitrião da final única da Libertadores em 2025. Marquem na agenda: a partida está marcada para o dia 29 de novembro!

A Corrida pela Sede

A capital brasileira que entrou na disputa foi Brasília, numa tentativa de trazer de volta o jogo mais importante da competição para o país, depois que em 2023 vimos o Fluminense conquistar o título contra o Boca Juniors, lá no Maracanã.

Mas a competição não é só entre os brasucas. A Conmebol está de olho em outras duas opções para a final: Lima (Peru) e Montevidéu (Uruguai). E aqui, a briga não é só estrutural, mas também política, com várias questões a serem consideradas.

O Que Esperar?

Em breve, a Conmebol deve fazer o tão aguardado anúncio e, logo depois, a venda dos ingressos para o grande dia vai rolar. Vale lembrar que, em 2019, Lima já foi a sede da final, após problemas de segurança em Santiago, e Montevidéu também teve sua vez em 2021.

Os uruguaios foram os primeiros a entrar na corrida para 2025, enquanto os peruanos foram oficialmente os últimos. Mas, na real, a ordem de chegada não é a prioridade da Conmebol. Eles têm uma equipe que visita estádios e cidades, analisando tudo direitinho.

Desde a edição de 2022, a logística e as opções de voos para chegar aos locais passaram a ser super importantes para a escolha da sede. Para se ter uma ideia, a final da Sul-Americana deste ano já tem sede definida: Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e foi anunciada no ano passado.

Brasília na Concorrência

Brasília já tentou ser sede da final da Sul-Americana anteriormente, e agora é a única cidade brasileira que chegou mais longe no processo. Soube-se que São Paulo também estava interessada, mas não formalizou nada até agora.

Relações Entre Brasil e Conmebol

A relação do Brasil com a Conmebol não anda nada bem ultimamente. O clima é tenso entre Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, e Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol. O debate acirrado sobre as punições contra o racismo no futebol sul-americano só piorou as coisas.

Recentemente, Ednaldo fez um aceno de pacificação durante um congresso, onde apoiou a reeleição de Domínguez à frente da Conmebol por mais quatro anos. Mas essa movimentação não faz muito para destacar Ednaldo entre os demais dirigentes do continente. Aliás, quem trouxe o assunto à tona foi o uruguaio Ignacio Alonso, e o Brasil foi junto.

E como se não bastasse, a Conmebol também recebeu pressão de outros países devido às denúncias de tratamento violento por parte das forças de segurança em jogos realizados no Brasil.

E aí, 2025 vai ser só mais um ano, ou será a chance de o Brasil recuperar o prestígio na Libertadores? Vamos acompanhar!