
Por que os últimos cinco técnicos da seleção brasileira estão sem emprego?
Nos últimos tempos, um fenômeno curioso aconteceu no mundo do futebol brasileiro: os cinco últimos técnicos da seleção estão todos fora do mercado. E quem sabe, esse número poderia até ser maior se o Grêmio não tivesse apresentado o Mano Menezes ontem. Vamos dar uma olhadinha na trajetória desses treinadores e entender o que rolou.
A Linha do Tempo dos Treinadores
Para entender melhor essa situação, vale relembrar quem são esses profissionais que passaram pela seleção desde novembro de 2012:
- Luiz Felipe Scolari
- Dunga
- Tite
- Fernando Diniz
- Dorival Júnior
Todos eles estão sem emprego atualmente. Tite e Dorival têm sido os mais mencionados nas especulações sobre um retorno ao futebol, especialmente no Corinthians e no Santos, mas por enquanto, ainda nada.
O Cenário Atual do Futebol Brasileiro
A presença de técnicos estrangeiros está aumentando no futebol brasileiro, e isso acaba refletindo na perda de espaço dos treinadores nacionais. E olha, a seleção não tem ajudado muito a melhorar a imagem dos treinadores, já que suas últimas atuações têm sido bem decepcionantes.
A CBF tem indicado que o próximo técnico pode não ser brasileiro, o que é uma preocupação. Afinal, ser o treinador da seleção é visto como o sonho de muita gente aqui. Mas o que acontece depois que essa fase acaba?
O Legado de Dunga
O Dunga, por exemplo, nunca mais treinou desde que saiu da seleção após a Copa América de 2016. Ele comentou em uma entrevista ao UOL que seu foco atualmente está nos filhos e em outros projetos, reforçando que "não é só uma questão de dinheiro".
A segunda passagem dele como técnico da seleção foi marcada por fracas atuações, incluindo a eliminação da Copa América — uma situação bem complicada. O cara tentava, na verdade, consertar a imagem da seleção após aquele vexame da Copa do Mundo em 2014.
Dunga passou por times como Grêmio, Guangzhou, Palmeiras, entre outros, mas sua última passagem foi pelo Atlético-MG, onde foi demitido em março do ano passado.
Tite: O Rei da Longa Jornada
Tite foi quem teve o trabalho mais duradouro à frente da seleção, entre 2016 e 2022, vivendo duas Copas do Mundo. Infelizmente, ambas terminaram nas quartas de final. O retorno a clubes parecia promissor, especialmente com o Flamengo, mas a experiência não rendeu como esperado. Com apenas um Carioca no currículo desde então, Tite se viu sem rumo após ser demitido em setembro de 2024.
Ele sempre acreditou que, após sair da seleção, poderia encontrar uma oportunidade interessante na Europa, mas até agora nada se concretizou. Recentemente, esteve nos Estados Unidos com seu empresário e seu filho, mas seus auxiliares já estão explorando novos caminhos.
Fernando Diniz e as Expectativas Frustradas
Fernando Diniz estava à frente da seleção enquanto também coordenava o Fluminense, com um belo título da Libertadores em seu currículo. Porém, a situação política na CBF complicou as coisas e ele acabou demitido. Com planos de esperar por Carlo Ancelotti, acabou não se realizando, e sua passagem na seleção não foi tão melindrosa.
A pressão e os resultados nas equipes têm sido complicados, e Diniz viu suas oportunidades despencarem. Ele tem buscado uma vaga com um "grau de certeza" e que combine com sua filosofia de jogo. Já rolou um contato com um clube mexicano, mas ele decidiu não seguir.
A Situação de Dorival Júnior
A demissão de Dorival Júnior ainda está bem recente, vindo após uma derrota de 4 a 1 para a Argentina. Ele teve sondagens do Santos, mas as conversas não avançaram. O Corinthians também teve interesse, mas os planos esfriaram. Dorival tem clamado por paciência em relação ao retorno ao seu trabalho.
E aí, o que você acha dessa situação? Parece que o futebol brasileiro está passando por um momento bem delicado e já é hora de dar uma repensada nas estratégias. Vamos acompanhar o que vem por aí!
Fonte: UOL - Por que os últimos cinco técnicos da seleção estão sem emprego no momento