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·Fernando del Cantão·

A Noite Insana da História do Beira-Rio

Uma Montanha-Russa em Campo

Ah, o futebol... É sempre uma caixinha de surpresas, e nessa partida, o Nacional e o Internacional não decepcionaram! Logo no começo, o Nacional partiu para cima e, em apenas 10 minutos, já estava pulsando em vantagem, fazendo 2 a 0 com gols de Millán – que aproveitou uma sobra de escanteio – e Boggio, que marcou numa rápida contraofensiva.

O Inter, com a torcida fervendo nas arquibancadas, não ficou parado. O controle do jogo começou a ser deles, e a pressão aumentou. Com dois pênaltis e um gol anulado por impedimento, a confusão na arbitragem começou a estressar a galera. Para piorar, o Nacional acabou marcando mais um antes do intervalo: Coates, aproveitando uma falha de Anthoni, fez 3 a 0 aos 43 minutos. Mas calma! O Inter ainda teve tempo de diminuir a vantagem com um gol de pênalti de Alan Patrick aos 45.

Um Primeiro Tempo de Loucura

O UOL Esporte fez uma análise bem direta sobre esse primeiro tempo que, com quase 38 mil torcedores presentes, provavelmente guardará pra sempre na memória do Beira-Rio, que já tem 56 anos de história. O Nacional, mesmo tendo começado a Libertadores com duas derrotas, mostrou que tradição não é tudo. Eles foram lá e marcaram 3!

O VAR estava com a balança desequilibrada, anulando um gol e dois pênaltis a favor do Colorado em uma arbitragem que foi pura confusão, vinda de um juiz venezuelano que parecia perdido em campo. Era pra deixar qualquer torcedor de cabelo em pé!

O Segundo Tempo e a Pressão do Inter

Agora, a segunda etapa chegou e o Inter veio com tudo, pressionando de forma insana. Mesmo arriscando com a formação mais ofensiva, o time precisava ir atrás da reação. Mas não parecia ser uma noite pra ficar bonito para o futebol brasileiro. O Flamengo, por exemplo, havia passado trabalheira em Quito, segurando um 0 a 0 contra a LDU. A situação do Inter seguia complicada.

Aos 66 minutos, a esperança acendeu! Óscar Romero, que acabou de entrar no lugar de Bruno Henrique, fez um lançamento impecável e Bernabei diminuiu para 2 a 3 com muita classe. E mais mudanças aconteceram: Vitinho entrou no lugar de Aguirre e Borré substituiu Gabriel Carvalho.

Fernando, exuberante, conseguiu o gol de empate para o Inter aos 73, de cabeça, após um escanteio cobrado por Alan Patrick. O Beira-Rio respirava um clima de euforia, como se estivesse em um eterno dia de sol. A virada parecia inevitável, e um golaço poderia acontecer a qualquer momento – só bastava fazer jus aos 55 minutos iniciais.

Um Final de Jogo Amargo

Aos 82 minutos, Ramon e Natan entraram nos lugares de Wesley e Bernabei, provavelmente por cansaço, já que estavam jogando muito bem. O placar ficou em 3 a 3, mas a torcida ficou com aquele gostinho amargo, como se o deus dos estádios tivesse pregado uma peça.

No final das contas, um jogo como esse merecia um vencedor, e a maioria acreditava que a vitória deveria ter sido do Inter. Mas, como diz o velho ditado, "é isso que dá o charme ao futebol"! Uma noite cheia de emoções e surpresas que com certeza será lembrada para sempre.

Fonte: UOL - A noite mais maluca da história do Beira-Rio

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