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·Fernando del Cantão·

Mineirão com cara de Beira-Rio

Quando o apito soou para o início do jogo entre Cruzeiro e Atlético Mineiro, era impossível não sentir a vibe de um Gre-Nal. Em vez de futebol bonito, o que rolou foi mais briga do que jogo. Aquele estereótipo de mineiro sentado em silêncio? Já era! O Mineirão, todo azul, virou um verdadeiro campo de batalha.

Cruzeiro brilha, Atlético não se encontra

Quando os dois times decidiram tocar a bola, o Cruzeiro se destacou. Eles mandaram oito escanteios contra nenhum do Galo, esbarraram na trave com um tremendo chute do Lucas Silva e não deram trégua pro Everson. Por outro lado, Cássio teve que se mexer apenas uma vez na primeira etapa, quando Rony arriscou um chute cruzado, mas o goleirão fez a defesa.

O Atlético, comandado por Cuca, andou em campo apenas à procura de uma chance, mas cadê que ela apareceu? Na verdade, nada aconteceu. E o segundo tempo, por sinal, foi muito mais morno do que o primeiro. Foi quase como ver o Cruzeiro insistindo, mas sem sucesso algum.

A entrada do Gabigol foi um daqueles lances que deixou todo mundo de olho nas redes, mas ele só apareceu aos 38 minutos do segundo tempo. Parecia que o Leonardo Jardim tinha decidido que ele só iria jogar por uns dez ou doze minutos. E aí, como ficou? A vitória continuou escapando das mãos do Galo e o Mineirão se despediu em um clima de inquietação.

Em resumo, o que se viu foi um jogo que, apesar da garra, deixou um gosto amargo de “poderia ter sido melhor”.

Fonte: UOL - Mineirão com cara de Beira-Rio

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