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·Fernando del Cantão·

O Mundial de Clubes: Uma Competição Brasileira, Segundo o NY Times

A Revista The Athletic, uma publicação do famoso jornal norte-americano NY Times, fez um levantamento bem legal que mostra como o Mundial de Clubes é, na real, mais brasileiro do que de qualquer outra nação. Vamos dar uma olhada no que eles descobriram?

Brasil é o Grande Destaque

A análise detalhada da The Athletic traz alguns argumentos que vão te deixar pensando. Primeramente, o número de times e jogadores brasileiros é uma prova esmagadora de que a competição tem raízes bem mais profundas no Brasil.

Você talvez tenha imaginado que o Mundial é um evento com cara de norte-americano. Afinal, é fácil se deixar levar pelas aparências: cidades-sede nos EUA, o presidente da FIFA trocando sorrisos com o presidente dos EUA, os jogadores entrando de um jeito bem individualista e até o hino nacional americano tocando. Mas não se deixe enganar: a verdade é que é uma competição brasileira. O restante do mundo ainda não percebeu isso.

Os Números Falam: A Presença Brasileira

Quando se fala em presença, o Brasil é o país com o maior número de jogadores no Mundial de Clubes. Na primeira rodada, 508 atletas entraram em campo, com 70 deles vindo da terra do samba, o que representa cerca de 14% do total. Isso mostra o peso do futebol brasileiro, né?

Quatro é Melhor que Dois

E não para por aí! O Brasil viu quatro times representando o país, um número bem expressivo. Além do Brasil, apenas os EUA, que são os anfitriões, conseguiram levar mais de duas equipes para o Mundial. Lembrando que a regra estipula que cada país pode ter apenas dois clubes na competição, a menos que tenha mais de dois campeões continentais. E assim, Botafogo (2024), Fluminense (2023), Flamengo (2022) e Palmeiras (2021) conquistaram a Libertadores e garantiram suas vagas.

Desempenho impressionante

E olha só como as nossas equipes estão fazendo bonito! Até agora, em oito partidas das duas primeiras rodadas, foram seis vitórias e dois empates. As quatro equipes brasileiras estão em destaque, liderando seus grupos. Isso tudo é mais uma evidência da força do futebol verde e amarelo.

O Que Explica Esse Sucesso?

A revista ainda levanta alguns pontos que não podemos ignorar:

  • Clima: Os brasileiros costumam se adaptar melhor às condições climáticas do que os europeus.
  • Motivação: Tem mais fogo no olhar dos sul-americanos em comparação com os jogadores do Velho Continente.
  • Forma Física: As equipes brasileiras estão em plena temporada, com os atletas no auge de suas condições.

Investimento e Crescimento

Por último, o The Athletic também chamou atenção para o crescimento financeiro dos clubes brasileiros e a reestruturação de gigantes como Palmeiras e Flamengo. Isso mostra que as transformações que já apareceram na Libertadores—que teve brasileiros como campeões nas últimas seis edições—agora estão brilhando em um palco maior, o Mundial.

Então, da próxima vez que você ouvir falar do Mundial de Clubes, lembre-se: essa competição vibra com um ritmo bem brasileiro!

Fonte: UOL - 'É uma competição brasileira', diz revista do NY Times sobre Mundial

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