
Coragem, Filipinho: Será que o Flamengo vai pra cima dos alemães do Bayern?
Quem se lembra da Copa de 2014, com certeza viveu momentos de tensão na semifinal entre Brasil e Alemanha. Na véspera do jogo, um post no Twitter deu um empurrãozinho no técnico Felipão, sugerindo que ele jogasse com espírito brasileiro: "Coragem, Felipão! O meio-campo da Alemanha não marca muito. Escala o Willian. Deixa os 3 volantes para depois. Joga sem medo. Como Brasil!"
Felipão resolveu seguir a intuição e optou por uma formação mais ofensiva, até com a "alegria nas pernas de Bernard". O que aconteceu? O Brasil sofreu uma das maiores derrotas da sua história: 7 a 1.
O Flamengo e o desafio contra o Bayern de Munique
Agora, em um novo capítulo do futebol, o Flamengo de Filipe Luís tem pela frente o poderoso Bayern de Munique nas oitavas de final do Mundial de Clubes. Para quem não sabe, os ícones Neuer e Thomas Müller já estavam em campo naquela fatídica noite no Mineirão e, agora, são figuras centrais do Bayern.
No coração do Flamengo, a coragem sempre fez parte do DNA do time. E com Filipe Luís no comando, esse espírito pode ser ainda mais intenso. Mas a pergunta que não quer calar é: será que devemos repetir a ousadia de 2014 ou ser mais estratégicos dessa vez?
A visão de Filipe Luís
Filipe Luís deixou claro que não vai abrir mão da sua filosofia de jogo: "Nossa forma de preparar o modelo de jogo, treinar, estudar os adversários, passar para os jogadores é sempre a mesma. O DNA do Flamengo pede que você tente tirar a bola do pé do adversário, tentar pressionar, propor jogo e ser o mais vertical possível. Isso que vamos tentar fazer. Sabemos da qualidade deles e a forma como jogam. Eles vão tentar impor o ritmo deles e nós vamos tentar fazer a mesma coisa. No final, que vença o melhor."
Como enfrentar o Bayern?
Essa dúvida acabou indo parar nas mãos dos colunistas do UOL, que debateram a postura ideal do Flamengo:
Mauro Cezar Pereira acredita que a questão não é coragem, mas estratégia. O Bayern tem jogado com uma marcação intensa, muitas vezes sem espaços. O Flamengo vai precisar mudar: menos posse de bola e mais velocidade.
PVC comenta que, ao contrário do Brasil de Felipão, que tinha problemas de identidade, o Flamengo respeita sua essência rubro-negra. Aqui, coragem é sinônimo de força, não de imprudência.
Julio Gomes sugere que a experiência do Botafogo contra o PSG pode ser mais relevante para o Flamengo do que o jogo contra o Chelsea. O Bayern pode se complicar contra um time que saiba se posicionar bem na defesa e atacar rápido.
Por fim, Thiago Arantes alerta que, para equilibrar o jogo, o Flamengo vai precisar de um meio-campo forte. Ele sugere deixar a coragem para depois e focar em praticar um jogo inteligente.
Então, o que você acha? Será que o Flamengo vai ter coragem e estratégia para enfrentar esse gigante?
Fonte: UOL - Coragem, Filipinho: Flamengo deve partir para cima dos alemães do Bayern?