Dudu segue suspenso: STJD mantém punição por xingamentos a Leila

O clima esquentou no mundo do futebol! O meia-atacante Dudu, do Palmeiras, teve sua punição confirmada pelo Pleno do STJD por causa de algumas palavras indesejadas e ataques nas redes sociais direcionados à presidente do clube, Leila Pereira. A maioria dos auditores enxergou as ofensas como misóginas.

A decisão do tribunal

O tribunal não teve dúvidas e decidiu manter a suspensão de seis jogos e uma multa de R$ 90 mil para Dudu, com o placar final de 4 a 2. Até agora, Dudu já cumpriu três jogos da pena, e os outros três ficarão para o Brasileirão, como já havia sido determinado.

Ele foi denunciado com base no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala sobre punições para atos discriminatórios. Nesse caso, a discriminação foi contra uma mulher, e a auditoria Antonieta Silva Pinto deixou claro: "O atleta demonstrou uma postura que inferioriza a autoridade feminina. É impossível dissociar a conduta do atleta do contexto histórico do futebol brasileiro".

O que aconteceu?

Dudu se manifestou em um story nas redes sociais, mandando um "VTNC" para Leila e, para piorar, ainda deixou um comentário insinuações sobre a forma que ela se tornou presidente do Palmeiras.

A relatora do caso, além de enfatizar a competência do STJD para lidar com a situação, ressaltou que, mesmo não tendo se iniciado durante um jogo, a situação estava diretamente relacionada ao universo do futebol. O processo precisou de duas sessões para ser resolvido, já que Antonieta não estava disponível na primeira vez em que Dudu compareceu ao tribunal.

O depoimento de Leila

Leila esteve presente durante o julgamento e não hesitou em chamar Dudu de covarde, que não apareceu, se manifestando apenas em vídeo. Naquele momento, ele estava em viagem com a delegação do Atlético-MG, que voltava da Colômbia após um jogo pela Sul-Americana. “Não tenho dúvida de que fui vítima de misoginia”, afirmou Leila durante seu depoimento.

Dudu mudou de estratégia de defesa e de advogados. A nova advogada, Carla Lisboa, tentou argumentar que o "VTNC" não era uma ofensa misógina, a não ser que fosse algo na linha de "vai trabalhar na cozinha".

Divergências na decisão

Nem todos os auditores concordaram com a decisão. Marco Aurélio Choy, um dos auditores, achou que, apesar das ofensas, o xingamento não tinha um tom misógino. Mariana Barreiras até se alinhou com ele, afirmando que o componente de gênero não necessariamente configurava um ato discriminatório.

No final das contas, a maioria decidiu manter a decisão inicial e confirmou a punição para Dudu.

E aí, o que você acha disso tudo? O futebol tá precisando de mais respeito ou é só coisa do passado? Deixe suas opiniões nos comentários!