O Pelé da Palestina Partiu: E Agora?

Um Adeus Triste

Na última sexta-feira, Suleiman al-Obeid, que ficou conhecido como o Pelé palestino, faleceu. Ele foi lembrado pela UEFA nas redes sociais, que fez questão de ressaltar o quanto ele trouxe esperança para muitas crianças, mesmo nos momentos mais sombrios. Mas será que isso é tudo que temos a dizer?

Como assim morreu? Na verdade, a história é bem mais sombria. Al-Obeid não só faleceu; ele foi assassinado. E tudo isso enquanto tentava buscar comida em Gaza, uma necessidade básica em meio à brutalidade que seu povo enfrenta. Mais uma vítima de um genocídio que está acontecendo sob nossos olhos, enquanto o resto do mundo parece seguir em frente tranquilamente.

Reflexões em Tempos Sombrio

Nos Estados Unidos, a situação não é muito melhor. Além dos ataques aos imigrantes e da criação de campos de concentração, ainda vimos o Secretário de Defesa compartilhar um vídeo de pastores que defendem a ideia absurda de que mulheres deveriam apenas parir e não ter direito ao voto. Parece cena de filme distópico? Infelizmente, não é. Gilead, do “Conto de Aia”, está mais perto da realidade do que parece.

Enquanto isso, aqui no Brasil, as coisas também andam tensas. Tivemos um motim insano no Congresso, onde congressistas tomaram a cadeira do presidente da Câmara. Em uma manobra ainda mais chocante, há uma busca por sanções dos Estados Unidos, algo que muitos consideram uma verdadeira traição ao nosso país. E se você acha que isso é tudo, não se esqueça dos feminicídios e dos crimes violentos que rolam por aí, como aquele empresário que assassinou um trabalhador frieza no meio da rua e ainda foi malhar depois.

E o que realmente importa?

E aí eu te pergunto: quem realmente se importa com o extermínio de um povo, com golpes de Estado, ou com uma onda de violência sem fim? Afinal, a temporada de futebol na Europa está começando, a NFL está se preparando para estrear e a Libertadores chegou ao mata-mata.

Segue o jogo, né?

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Com essa situação em pauta, vamos refletir sobre o que realmente importa e como as tragédias revelam não só a dor de um povo, mas também o descaso que frequentemente vivemos.