
Por que Gilmar Mendes está defendendo a soltura de Robinho?
Uma análise do contexto
Hoje, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, votou em um recurso que pode mudar a vida de Robinho, um ex-jogador condenado por estupro coletivo na Itália. Desde março de 2024, Robinho está atrás das grades, mas Mendes acredita que a aplicação da lei não deveria ser retroativa nesse caso.
A polêmica da lei
Mendes argumenta que o artigo 100 da Lei de Migração, que foi criado em 2017, não pode se aplicar a um crime cometido em 2013. Ele acrescenta que a pena não poderia ser executada sem que todos os recursos legais fossem esgotados, mesmo que o Superior Tribunal de Justiça já tenha validado a condenação.
Agora, você pode estar pensando: "A lei é a lei, independentemente do crime ou do criminoso." Concordo, mas aqui está o detalhe: outros ministros, como Luis Fux e Alexandre de Moraes, já se manifestaram a favor da manutenção da prisão de Robinho. Na última tentativa de soltura, realizada em novembro do ano passado, o placar do Supremo foi claro: 9 a 2 na votação a favor da prisão.
Evidências e consequências
Com todas as evidências do caso — incluindo áudios reveladores disponíveis no podcast "UOL Esporte Histórias - Os Grampos de Robinho" — e uma condenação firme em todas as instâncias da justiça italiana, ficamos com a pergunta: por que Gilmar Mendes está buscando a libertação de alguém que já foi julgado e condenado?
Uma coisa é certa: as mulheres não ganham nada com a liberdade de um estuprador.
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Fonte: UOL - Por que Gilmar Mendes quer soltar Robinho?