Memphis está certo: gramado sintético não tem defesa, diz Arnaldo

Recentemente, o tema do gramado sintético nos estádios brasileiros voltou a ser comentado, e quem não ficou calado sobre isso foi o craque Memphis Depay. Ele fez um post nas redes sociais criticando o piso artificial, especialmente após a vitória do Corinthians sobre o Athletico na Ligga Arena, na Copa do Brasil. E claro, o colunista Arnaldo Ribeiro, do UOL News Esporte, entrou na conversa.

A Defesa do Gramado Sintético e a Voz dos Jogadores

Arnaldo foi bem direto: não há defesa para o uso de gramado sintético. Ele argumenta que os jogadores, frequentemente ignorados nessa discussão, têm o que dizer. O que muitos clubes aparentam não perceber é que essa escolha, além de ser financeiramente vantajosa, é prejudicial para os atletas.

• Acomodados na Comodidade: Para os clubes, ter um gramado sintético é ótimo em termos de custo e manutenção. Mas é muito conveniente ignorar o que os jogadores pensam.
• Gramados de Plástico?: Arnaldo foi enfático ao mencionar que locais como a Arena da Baixada e o Allianz Parque têm gramados que são verdadeiros “plásticos lixo”. Esses campos são, de fato, gramados sintéticos ruins.

Quando jogadores de destaque falam sobre a questão, como Memphis, o que geralmente ocorre é que a diretoria simplesmente ignora. No entanto, Arnaldo elogiou o fato de um jogador de fora estar levantando a voz: “É ótimo que um jogador estrangeiro de peso fale isso também. Que os jogadores brasileiros sigam nesse movimento.”

A Opinião de Walter Casagrande

O colunista Walter Casagrande também entrou nessa conversa e não poupou críticas. Para ele, o futebol deve ser jogado em grama natural e não em pisos artificiais. Ele reforçou o ponto de que os jogadores têm motivos válidos para reclamar e disse:

• “O Memphis tem razão. Se um jogador reclama dos gramados sintéticos, ele está certo. Afinal, o futebol não foi feito para isso.”
• Casagrande destacou o risco de contusões, especialmente lesões nos ligamentos, que são mais comuns em campos artificiais.

Entretanto, ele expressou sua frustração com a falta de continuidade da voz dos atletas. Apesar de alguns terem se manifestado no passado, depois disso, o silêncio predominou.

O Que os Jogadores Podem Fazer?

Casagrande levantou uma questão interessante: e se os jogadores simplesmente parassem de jogar em gramados sintéticos? "Eles podiam dizer 'não vamos jogar nesse tipo de campo'". Essa ação radical poderia gerar uma mudança significativa, mas, por enquanto, tudo parece continuar do mesmo jeito.

Por enquanto, só nos resta acompanhar a evolução desse debate e torcer para que as vozes dos jogadores sejam finalmente ouvidas. Afinal, o futebol é feito por eles!