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·Fernando del Cantão·

O Flu de Zubeldia e o Amasso no Galo de Sampaoli

Análise do Jogo com a Prancha da Alegria

Sabe como é, né? A galera gosta de analisar jogos de futebol de diferentes maneiras. Tem aqueles que se prendem a métricas: posse de bola, passes corretos, escanteios e chutes a gol. Sem essas estatísticas, parece que a partida nem vale a pena ser avaliada. E, por outro lado, temos os que preferem mergulhar nas táticas: linhas, três zagueiros, dois alas, um meio de campo robusto e dois atacantes.

Eu sigo um caminho um pouco diferente e adoto a visão Rodrigueana: para mim, o futebol é mais sobre mistério e subjetividade do que números. Olha só o Fluminense do Zubeldia, que taticamente e tecnicamente é bem parecido com o time do Renato. Mas o que mudou, afinal?

A Mesma Base, Diferente Postura

A defesa é a mesma, os laterais continuam lá, o meio de campo e o ataque não mudaram muito. Acosta, que está brilhando com Zubeldia, já era utilizado por Renato, embora não como titular. Taticamente, tudo parece parecido: Samuel Xavier apoia bastante, René atua como terceiro zagueiro sem a bola, e temos o ícone Thiago Silva ajudando na saída de jogo com Hercules e Martinelli. As jogadas se desenrolam pelos lados, com Serna e Cannobio fazendo a diferença. A única mudança no jogo contra o Galo, neste sábado, foi a entrada de John Kennedy como titular.

E então, o que realmente mudou para que o time se mostrasse mais ofensivo e arriscasse menos, além de conquistar a torcida?

A Energia de Zubeldia

A grande mudança está na postura do treinador. Zubeldia parece estar radiando felicidade no comando do Flu, e essa alegria faz toda a diferença em campo. O grupo ganha confiança e acelera o ritmo. Lembra do jogo contra o Sport? Aquele empate no último segundo foi amargo, mas o time mostrou solidez e não foi um resultado tão ruim fora de casa.

Agora, diante do Atlético, jogaram com garra desde o começo, sem correr riscos – para ser honesto, praticamente nenhum. Everson fez milagres com defesas para evitar uma possível goleada. O Galo ficou atolado, sem conseguir tocar a bola ou fazer contra-ataques. Quando tinham a pelota, o Fluminense mostrou um futebol ofensivo e criativo.

Acosta, mais uma vez, foi o cara do jogo. Ele distribuiu passes com agilidade e inteligência, deixando a galera em ótima posição para concluir. Os pontas estavam super ativos e os volantes, super eficientes. A defesa, cheia de confiança, mal perdeu divididas.

O Novo Flu: Mesmo Time, Outra Atitude

E o que dizer sobre o time? É diferente, mesmo sendo o mesmo. Não que Zubeldia seja melhor que Renato, que definitivamente traz mais experiência. A diferença está na confiança e na alegria do grupo. Alegra os corações e, como sabemos, é essencial para a sobrevivência.

Com Zubeldia, o Flu começa bem. No final das contas, vitória sensacional do Flu: 3 a 0, fora o amasso e os gritos de "olé"!

Fonte: UOL - O Flu, de Zubeldia, em ritmo de amasso contra o Galo de Sampaoli

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