CBF Rumo a Árbitros Profissionais em 2027: O Garimpo de Novos Talentos

O que está rolando?

Se você está acompanhando o Brasileirão, já deve ter percebido a montanha-russa que é a arbitragem. E a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) está de olho em tudo isso, pensando no que vem pela frente, especialmente após 31 de dezembro de 2026. A ideia é selecionar quem se destaca para compor o primeiro time de arbitragem profissional da entidade, que vai entrar em campo na temporada de 2027.

Esse plano foi desenhado por Samir Xaud, o atual presidente da CBF, mas tem suas raízes na gestão anterior de Ednaldo Rodrigues. Foi Ednaldo quem trouxe para a equipe o comandante atual da arbitragem, Rodrigo Martins Cintra, que está tocando essa iniciativa enquanto também tenta lidar com a baguncinha causada pelos erros dos árbitros.

Educação Continuada e Profissionalização

Samir Xaud tem um lema em mente: "educação continuada". Isso significa que os árbitros devem receber sempre orientações e treinos constantes. O objetivo? Profissionalizar a arbitragem de uma vez por todas! A ideia é que esse novo grupo não apenas trabalhe na arbitragem, mas viva e respire isso com uma rotina de treinos e atividades bem intensas sempre ligadas à CBF.

As intertemporadas organizadas neste ano já foram um sabor do que está por vir. Teve trabalho em campo, simulação de VAR, parte teórica e acompanhamento físico.

Arbitragem Sem Fronteiras

Outro projeto que está em andamento é o Arbitragem Sem Fronteiras. A proposta é centralizar o aprendizado e as orientações, buscando unificar os critérios para todos os árbitros. A comissão de arbitragem está viajando pelo Brasil, promovendo cursos para os árbitros locais e diminuindo um pouco a "liberdade criativa" que as federações estaduais tinham para formar seus oficiais. Tudo para descobrir e desenvolver novos talentos e assim fortalecer a mão de obra da arbitragem.

O Futuro da Arbitragem

E as pretensões da CBF não param por aí! A ideia é que a profissionalização dos árbitros não seja uma ação isolada para 2027, mas que continue a se expandir ao longo dos anos. Não há um número fixo ainda, mas a intenção é criar um grupo robusto que possa atender não só a Série A, mas também as fases finais da Copa do Brasil.

Em 2024, já podemos esperar uma pitada de tecnologia a mais com a introdução do impedimento semiautomático. Alguns árbitros de elite já conseguem viver exclusivamente da arbitragem, mas a estrutura ainda tem muito o que melhorar para que isso se torne uma realidade para todos.

Rodrigo Pereira de Lima, árbitro FIFA de Pernambuco, comentou ao UOL: “Temos uma perspectiva muito positiva sobre isso. Isso não vai apenas beneficiar os árbitros, mas também todo o futebol. O retorno será perceptível para o público, para os torcedores, os jogadores e para o jogo em si.”

E aí, pronto para acompanhar essa transformação na arbitragem brasileira? É para ficar de olho!