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·Fernando del Cantão·

Hoje, será que deixariam Garrincha, esse gênio do futebol, andar a cavalo?

A imagem que conta uma história

Dá uma olhada nessa foto incrível: foi tirada em 1958 e apareceu na Revista Manchete Esportiva. Nela, temos o Garrincha em cima de um cavalo que puxava uma carroça em Caxambu, Minas Gerais. Acompanhado de ninguém menos que Nílton Santos e Didi, que estavam sentados atrás. O fotógrafo? O talentoso Jankiel Gonczarowska!

E vamos combinar, aquele cavalo não era lá um puro-sangue, né? Ele parecia mais um veterano das estradas, magro e com cara de quem já tinha rodado muito. Mas a magia da imagem transcende isso! Ela captura uma era em que os ídolos do futebol viviam livres, leves e soltos.

Cadê a liberdade dos jogadores?

Hoje em dia, a coisa é completamente diferente! Se agora um jogador for pego andando de moto, ou muito menos de cavalo, vai ter sérios problemas com o clube. No mundo dos contratos e protocolos, arriscar é quase um crime! Tudo é estipulado: sem riscos, sem diversão.

É verdade que os jogadores ganhavam menos naquela época, mas parece que a felicidade corria solta! E já que estamos falando de Garrincha e cavalos, vamos adicionar um detalhe curioso à história.

Um apelido quase diferente

Pouca gente sabe, mas o Garrincha teve a chance de ser chamado por outro nome: Gualicho. Esse era o nome de um cavalo argentino célebre nos anos 50, que foi campeão dos GPs São Paulo e Brasil. Quando Garrincha chegou ao Botafogo, alguns colegas dele brincaram que ele corria “leve e torto” como o tal Gualicho. Mas, no fim das contas, o apelido que ficou foi mesmo o da infância, que veio da diversão dele em caçar passarinhos em Pau Grande.

E, sinceramente, que bom que foi assim! O cavalo pode até ter parado, mas o pássaro voou longe e encantou o mundo com seu talento. Garrincha se transformou no maior símbolo de alegria do futebol, gigante tanto na habilidade quanto na humildade.

Agora, fica a pergunta: será que hoje deixariam Garrincha andar a cavalo? ??

Relembrando a história

E assim, Garrincha, com seu cavalo puxando a carroça e levando Nílton Santos e Didi, se torna uma linda recordação de um futebol que já foi muito mais solto e divertido. Essa história está eternizada na Revista Manchete Esportiva da edição de 27/12/1958, e, claro, é um legado que vai além de qualquer contrato ou protocolo.

Fonte: UOL - Hoje deixariam Garrincha, imenso no talento e na humildade, andar a cavalo?

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