
Corinthians: MP Investiga Gastos de Andrés com Cartão e Pede Bloqueio de Bens
O Que Está Acontecendo?
A coisa não tá boa para o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez. O promotor Cássio Roberto Conserino, do Ministério Público de São Paulo (MPSP), não economizou nas palavras ao criticar os gastos abusivos feitos pelo Andrés com o cartão corporativo do clube. Ele chamou isso de “farra e desrespeito com o dinheiro dos associados”.
A acusação é séria: Andrés teria usado cerca de R$ 480 mil (ajustados por inflação) do cartão como se fosse dinheiro seu. E não para comprar pão e leite, mas sim para gastos bem luxuosos. Além do mais, ele vai ter que se explicar não só por apropriação indébita, mas também por lavagem de dinheiro e crimes tributários.
Os Gastos Que Chamaram Atenção
Durante o período de agosto de 2018 a fevereiro de 2021, foram feitas várias compras que levantaram suspeitas, como:
- Relógios e roupas de grife em lojas de luxo
- Aluguel de táxi aéreo
- Hospedagens fora do país
Essas compras foram feitas até dois meses depois de ele deixar a presidência do clube. O promotor destacou que a cobertura da mídia, incluindo uma declaração mencionada no UOL, já refletiu essa “farra” inaceitável.
Quem Mais Está Envolvido?
Na dança das cadeiras, Roberto Gavioli, que era o ex-gerente financeiro do clube, também foi citado. Segundo o MPSP, ele deveria ter fiscalizado esses gastos, mas “fechou os olhos” enquanto as despesas subiam, sem se preocupar em conferir as faturas ou exigir notas fiscais.
O Que O MPSP Está Fazendo?
Para tentar recuperar essa grana toda, o MPSP solicitou o bloqueio dos bens de Andrés. Isso inclui dinheiro, contas bancárias e uma série de ativos. Andrés precisa devolver R$ 480.169,60, além de 75% desse valor a título de danos morais.
E o caos não para por aí! O pedido ainda inclui uma busca na casa do ex-presidente para achar relógios de luxo da HStern que foram comprados pelo cartão do clube, tudo isso apontado como parte da lavagem de dinheiro.
Lista de Gastos que Chamaram Atenção
Dá só uma olhada no que foi gasto:
- Táxi Aéreo (Helimarte Taxi Aéreo): R$ 30.700,00 (10 de fevereiro de 2020)
- Hotel Wellington, Madrid: R$ 22.806,33 (20 de janeiro de 2020)
- Restaurante Tejo, Brasília: R$ 7.198,95 (10 de setembro de 2019)
- Restaurante Zé Maria, Fernando de Noronha: R$ 6.980,00 (3 de janeiro de 2020)
- PAG Guairairastour, Tibau do Sul (RN): R$ 6.750,00 (30 de dezembro de 2020)
- Hospital Einstein, São Paulo: R$ 5.311,64 (9 de agosto de 2018)
- Boizão Prime, São Paulo: R$ 4.295,56 (10 de dezembro de 2018)
- Duty Free Shop, Ezeiza (Argentina): R$ 2.740,30 (28 de fevereiro de 2019)
- HStern, Rio de Janeiro: R$ 1.674,00 (30 de novembro de 2019)
- Restaurante A Figueira Rubaiyat, São Paulo: R$ 1.450,47 (2 de junho de 2019)
- Brooksfield Anália Franco, São Paulo: R$ 1.399,70 (13 de agosto de 2019)
A Defesa de Andrés
O advogado Fernando José da Costa, que defende o Andrés, ficou surpreso com a denúncia e alega que ela foi apresentada de forma secreta, sem que eles tivessem acesso a todos os detalhes antes. Ele afirma que os acusadores não têm fundamentos e promete provar a inocência de Andrés ao longo do processo, agora em mãos de um Poder Judiciário imparcial.
E aí, o que você acha disso tudo? A situação está bem complicada para o ex-presidente do Timão!
Fonte: UOL - Corinthians: MP cita 'farra' de Andrés com cartão e pede bloqueio de bens