
Presidente do Grêmio critica Flamengo e afirma que Libra não é uma 'verde'
Contexto da Polêmica
Depois de uma entrevista impactante de Luiz Eduardo Baptista ao UOL, o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, decidiu abrir o jogo em defesa da Libra. Ele não deixou barato as declarações do mandatário do Flamengo, que se referiu ao grupo de clubes como "verde", insinuando que o Palmeiras teria uma influência excessiva nas decisões. Para deixar tudo claro, entre os associados da Libra que disputam a Série A, além de Flamengo e Palmeiras, estão também Bragantino, São Paulo, Santos, Atlético-MG, Bahia e Vitória.
Críticas à Atitude do Flamengo
Guerra disparou críticas à postura do Flamengo, que pediu uma liminar para bloquear os R$ 77 milhões referentes à parcela de audiência paga pela Globo. Ele chamou essa atitude de egoísta, afirmando que isso prejudica muitos clubes que precisam desse recurso para equilibrar suas contas. Ele ainda revelou que sua equipe atrasou os salários por causa dessa situação.
Além disso, ele mencionou que Rodolfo Landim, ex-presidente do Flamengo, havia assinado um documento que definia a divisão das receitas, e a briga de Bap seria uma tentativa de mostrar que as decisões de Landim foram erradas. O Flamengo argumenta que alguns critérios no contrato não estão claros e, por isso, levou a questão à Justiça.
A Reação de Guerra
Guerra se manifestou em nome da Libra e quis sair dessa polarização entre Flamengo e Palmeiras. Ele afirmou que:
“Nós somos um grupo muito unido, que pensa no que é melhor para o futebol brasileiro, sabendo que para isso, às vezes, tem que dar alguns passos para trás.”
Ele ressaltou que, ao longo do tempo, ele e outros clubes sentiram os efeitos dessa discussão que poderia ter sido resolvida internamente.
Um Tom de Egoísmo
O presidente do Grêmio acredita que a ação do Flamengo tem sim um caráter egoísta, citando que para muitos clubes, a receita do Campeonato Brasileiro representa cerca de 50% da renda anual. No caso do Grêmio, chega próximo a 30%. Isso acentua a pressão financeira sobre os clubes que dependem desse dinheiro.
“É uma medida egoísta porque, ao proteger seus interesses, o Flamengo está prejudicando a todos nós”, concluiu Guerra.
Desafios no Futuro
Guerra também destacou a importância da formação da liga e como as medidas como a liminar só atrasam esse processo. Ele disse que:
“Precisamos formar a liga de uma vez por todas, porque isso abrirá portas para novas receitas e discussões mais amplas.”
Ele ainda ressaltou que cada presidente deve olhar para os interesses coletivos, não apenas os pessoais.
Considerações Finais
Com a situação atual, a grande pergunta é: será que há possibilidade de um acordo entre as partes ou a Justiça terá o último palavra?
Guerra reiterou que eles sempre estiveram abertos ao diálogo e que seria melhor ter conversas diretas em vez de tomar decisões unilaterais, que acabam complicando ainda mais o cenário.
Essa história ainda está longe de ter um fim definido, e o futebol brasileiro segue sendo palco de disputas que envolvem tanto interesses pessoais quanto coletivos. Vamos acompanhar de perto!
Fonte: UOL - Presidente do Grêmio chama Fla de egoísta e diz que Libra não é 'verde'