MP Investiga Possível Furto de Materiais Esportivos no Corinthians

Introdução

Galera, vamos falar sobre um assunto quente que tá rolando no Corinthians! A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito na quinta-feira passada para investigar um possível desvio de materiais esportivos do clube. E tudo isso porque o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) fez um pedido no qual o promotor Cassio Roberto Conserino está metido até o pescoço querendo esclarecer a situação.

O Que Está Rolando?

Esse caso tá sendo tocado pela Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), que é parte do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia. Eles estão de olho em uma suspeita de furto qualificado.

A informação apareceu primeiro no site da Trivela e foi confirmada pela Gazeta Esportiva. O Corinthians, por sua vez, disse que ainda não recebeu notificações do governo. Assim que houver novidades, eles prometem que vão atualizar a informação.

Valores Altos

Agora vamos aos números: em 2024, o Corinthians ganhou nada menos que R$ 13,2 milhões em materiais da Nike, tanto no Parque São Jorge quanto no CT Dr. Joaquim Grava. Isso é mais que o triplo do que eles tinham com o contrato de "cota anual não cobrável", que era de R$ 4 milhões! E olha que parte desses itens nem foi registrada pelo clube, gerando uma serie de riscos que já tinham sido apontados pela Ernst & Young e pela equipe de TI do Timão. Mas a diretoria da época, chefiada pelo presidente destituído Augusto Melo, ignorou esses alertas.

E a Comunicação?

Um detalhe interessante é que a Gazeta Esportiva teve acesso a uma troca de e-mails entre a diretoria do Corinthians e a E&Y, onde foram mencionadas várias irregularidades. Em agosto, a E&Y avisou o Timão que podia haver sérios problemas com notas fiscais (NFs) em relação aos materiais fornecidos pela Nike.

O Que Aconteceu?

No mês em questão, a consultoria se reuniu com a administração do Corinthians para discutir logística e estocagem. A E&Y expressou preocupação após a mudança de como as NFs eram emitidas, passando de um CNPJ só (do Parque São Jorge) para incluir também o CT Dr. Joaquim Grava. Essa mudança foi feita a pedido de Caio do Valle, que seria o "responsável pelo estoque no CT", pela alta demanda do time e atrasos nas entregas.

Vamos lá, a coisa ficou complicada: de janeiro até julho de 2024, o Timão usou 28.027 itens da Nike, o que equivale a R$ 9,8 milhões, muito mais do que a cota de R$ 4 milhões! E a E&Y já havia sugerido centralizar tudo no Parque São Jorge, mas a equipe do CT não topou porque alegou que tinha várias falhas no envio dos materiais.

E as Consequências?

A consultoria alertou que essa falta de registro poderia trazer problemas como multas fiscais, processos, possíveis quebras contratuais e até danos à reputação do clube. E não para por aí! O cenário já estava complicado desde julho de 2024 e, para vocês terem uma ideia, o valor em notas fiscais sem registro pulou de R$ 3,5 milhões para R$ 4,9 milhões em apenas alguns meses.

Um mês após o alerta, a parceria entre o Corinthians e a Ernst & Young foi encerrada. Essa confusão toda levou o Cori (Conselho de Orientação) a recomendar a reprovação das contas do Corinthians de 2024. O relatório afirmou que faltavam documentos de comprovação de contabilização para as notas da Nike, e a diretoria não apresentou nada até a votação no Conselho Deliberativo.

Na época, a diretoria do Corinthians falou sobre o assunto e admitiu que houve atrasos, mas tentou minimizar a situação, dizendo que tudo estava regularizado e sendo feito à mão por causa de uma "readequação no sistema".

Conclusão

Essa história está longe de acabar, e com a polícia em cima, vamos esperar para ver o que mais aparece. O Corinthians tem muito a explicar e, sem dúvida, o clima vai ficar tenso pelos próximos capítulos dessa novela. Fiquem ligados!