Finalista! Filipe Luís Repete a Tática que Travou o Corinthians Contra o Racing

Quando o cartão vermelho foi mostrado para o Plata, a mente de Filipe Luís já estava a mil por hora. O técnico do Flamengo tem um jeitão bem definido quando se trata de expulsões. E olha só: como finalista da Liberta, ele se inspirou na estratégia que deu certo na semifinal da Copa do Brasil 2024 contra o Corinthians.

Uma Defesa Impecável na Argentina

A organização tática do Flamengo se casou com a dedicação do time na Argentina. O Racing nem conseguiu marcar um golzinho para levar a disputa pros pênaltis! E com isso, o Flamengo está de volta às finais da Libertadores.

No ano passado, quem saiu mais cedo foi o Bruno Henrique, agora foi a vez do Plata. Não importa se foi exagerado ou não, a resposta do Filipe Luís foi bem clara: um esquema 5-3-1. Ele trouxe um zagueiro a mais, aposentou os meias mais habilidosos e colocou só um atacante de velocidade pra fazer a diferença.

Essa é uma das convicções que o treinador tem. Com um jogador a menos, o Flamengo entregou a bola pro adversário, focou no jogo aéreo e deixou o Racing se virar pra encontrar espaços.

"Pensamos em povoar bem a última linha, porque eles colocam seis, por vezes sete, jogadores na última linha. Entendemos que com linha de cinco seria melhor para defender os cruzamentos. Mérito dos jogadores, que fizeram todo o esforço dentro do campo," explicou Filipe Luís na coletiva após a vitória.

Estratégia Inflexível

O Racing já não estava lá essas coisas quando jogávamos 11 contra 11. E mesmo com um jogador a mais, a eficácia deles foi semelhante à do Corinthians na Copa do Brasil. Foi um verdadeiro abafa aéreo, mas sem sucesso.

Na Argentina, o Flamengo demonstrou uma solidez impressionante. Apesar de dar uma chance ou outra pro adversário nos rebotes, a defesa se manteve firme. Quando não era a zaga que ganhava nas bolas altas, o Rossi estava lá, firme e forte. Ele fez defesas espetaculares e ainda soube esfriar o jogo na hora certa.

Futebol não é uma ciência exata, mas quando os jogadores sentem e reconhecem os padrões do treinador, fica mais fácil entender como um time chega a mais uma final em circunstâncias desafiadoras.

"Foi uma vitória de um time com alma, aguerrido. Um time que sabe jogar a Libertadores," resumiu Filipe Luís, com aquele sorrisão no rosto.