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·Fernando del Cantão·

Na raça e na bola, Flamengo arrasa e cala o Racing

A expectativa estava lá!

Rolava uma promessa de que o Flamengo seria "derrotado", com um clima épico e tudo mais. Mas no final das contas, quem brilhou em campo foi a equipe rubro-negra. A verdade é que o time do Rio jogou com garra, tática e muito amor à camisa, como sempre se espera em uma partida de Libertadores.

Primeiro tempo: domínio total!

Nos primeiros 30 minutos, o Flamengo simplesmente dominou o jogo, com mais de 60% de posse de bola. O Racing, por outro lado, estava dando bobeira na marcação e deixou muitos espaços nas costas.

  • O que isso significou?
    • Duas chances claras de gol com Varela e Arrascaeta, que foram defendidas pelo Cambeses, o goleiro que, aliás, já havia trabalhado bastante no Maracanã. Ele foi quem garantiu que a semifinal ainda estivesse em aberto.

O Racing, sem opções para jogar a bola no chão, tentava ir na força do chutão. A única chance de perigo foi uma cabeçada de Conechy que foi bem defendida pelo Rossi.

Mudanças no segundo tempo

No começo do segundo tempo, o Racing apareceu um pouco mais no ataque, utilizando os poucos recursos que tinha. Mas ainda era muito pouco perto da defesa sólida do Flamengo, que contava com Léo Ortiz, Léo Pereira e Rossi — uma verdadeira muralha!

A presença ofensiva do Flamengo estava um pouco em falta, mas o time não estava sufocado. Até que rolou o lance polêmico entre Rojo e Plata. As imagens da Conmebol não ajudaram muito a entender. A expulsão pareceu meio injusta, já que o equatoriano puxou a mão para trás – claro, um risco, mas a dúvida persistia sem uma imagem clara.

A estratégia do técnico

Filipe Luís, que estava se saindo bem, foi ágil na substituição. Ele repetiu a tática que tinha funcionado contra o Corinthians na última Copa do Brasil, formando uma linha de cinco defensores com a entrada do Danilo e deixando o Bruno Henrique lá na frente para dar luta.

E assim, o Flamengo transformou uma boa partida em uma verdadeira heroica. Para a imprensa argentina, que havia chamado o time de “pecho frio”, foi uma lição de como lutar com um jogador a menos. O Flamengo se manteve organizado e foi guerreiro em cada disputa.

A essência do Flamengo

Quem pensa que essa atuação foi diferente do Flamengo que conhecemos, cheio de domínio e técnica, deve lembrar que a verdadeira essência do rubro-negro está presente desde os tempos em que seus remadores estavam à deriva na Baía com o Pherusa, lutando contra a correnteza.

E a torcida? Ah, a torcida rubro-negra foi um show à parte! Mesmo sendo visitantes, se fizeram ouvir, especialmente com a performance do time. No fim do jogo, eram os únicos que ainda estavam cantando.

O técnico barulhento Gustavo Costas e o Racing achavam que iam intimidar o Flamengo com fogos de artifício. Mas, na real, foram muitos fogos para pouca bola!

Fonte: UOL - Na raça e na bola, Flamengo destrói bravatas e fogos do Racing 

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