Botafogo e Galo: Transparência e SAF em Xeque

O Que Está Acontecendo?

Quando o assunto é transparência financeira, o Botafogo e o Atlético-MG (ou “Galo”) estão levando um bom puxão de orelha. As duas equipes, que agora fazem parte do modelo de Sociedades Anônimas do Futebol (SAF), não publicaram suas demonstrações financeiras de 2024 dentro do prazo estipulado pela lei. O Botafogo está sob o comando de John Textor e seu grupo, a Eagle, enquanto o Atlético-MG é gerido pela família Menin.

A Lei da SAF

Então, o que a Lei da SAF diz? Ela foi criada para estabelecer normas sobre governança, controle e, principalmente, transparência. A ideia por trás dela é melhorar o ambiente de negócios no futebol brasileiro. Porém, tanto o Botafogo quanto o Galo parecem estar deixando a desejar nesse quesito.

• O Botafogo simplesmente não apresentou justificativas para o atraso.
• Já o Galo, promete que vai soltar novidades sobre suas finanças no dia 14 de maio. Vamos ficar de olho!

O Que Diz a Lei Geral do Esporte?

A questão é que a Lei Geral do Esporte é clara: todas as organizações esportivas, independentemente de como são organizadas juridicamente, precisam publicar seus balanços até o final de abril. Para aqueles que possuem receitas acima de R$ 78 milhões, a lei fala também da possibilidade de publicar esses dados em seus sites.

Pagando o Preço da Falta de Transparência

No fundo, o que está pegando é que tanto o Botafogo quanto o Atlético-MG estão sonegando informações cruciais a seus torcedores. Afinal, quem ama um clube, quer saber como ele anda financeiramente, certo?

• Botafogo: A Eagle, empresa de Textor, está passando por uma crise financeira que ainda não foi totalmente explicada. O Lyon, que também está no mesmo barco, pode estar virtualmente rebaixado por problemas financeiros. Para piorar, Textor não divulga os números da Eagle há um ano e a empresa pode ser dissolvida no Reino Unido.

• Atlético-MG: De acordo com informações que o próprio clube divulgou, a SAF está enfrentando sérios problemas financeiros. A família Menin não conseguiu fazer a dívida pesada, que gira em torno de R$ 1,4 bilhão segundo dados que apareceram no início do ano, ser resolvida. E isso inclui dívidas com bancos e os custos da arena.

O Que Isso Significa para os Torcedores?

Essas não são notícias fáceis de digerir, mas os torcedores têm todo o direito de saber o que está acontecendo. A falta de transparência e controle nas contas é o que levou institutos tão antigos a terem que ser vendidos como SAF. É hora de ambos os clubes serem mais transparentes e darem as explicações que seus fãs merecem. Afinal, o amor pelo time deve caminhar junto com a responsabilidade financeira!

Conclusão

Enquanto a situação não muda, vamos continuando a ficar atentos. Afinal, torcer é muito mais do que apenas gritar gol; é também ser parte ativa e bem informada do clube que amamos!