Zubeldía e sua saída digna do São Paulo

A história da dispensa amigável

Hoje foi dia de despedida no São Paulo! O tricolor paulista e o técnico argentino, Luís Zubeldía, anunciaram que a relação entre eles chegou ao fim. O mais surpreendente? Foi de forma amigável e em comum acordo. E convenhamos, isso é raro, ainda mais quando estamos falando de um mundo onde o dinheiro impera, e as cláusulas rescisórias são quase como uma linguagem própria.

O drama das rescisões no futebol

Essas famosas multas rescisórias são uma verdadeira tentação no mercado de trabalho. Elas foram criadas para proteger os profissionais em um cenário tão instável, mas, muitas vezes, transformam-se em armadilhas. Os clubes costumam assinar contratos longos que nunca cumprem, e o resultado é uma ciranda de técnicos e dívidas que parece não ter fim no futebol brasileiro.

Mas, ao que tudo indica, Zubeldía decidiu não entrar nessa dança. Após a derrota dolorosa para o Vasco, no Morumbi, por 3 a 1, ele pensou em pedir demissão ali mesmo, no vestiário. Porém, a diretoria o convenceu a esperar. O clima, no entanto, já estava azedo. Sem reforços e com a certeza de que seria bastante cobrado, o técnico achou que não faria sentido continuar. Ele estava pronto para deixar o cargo.

Uma saída sem arrependimentos

Se ele tivesse aguardado uma demissão, Zubeldía poderia ter embolsado cerca de 3 milhões de reais — uma grana que, convenhamos, muitos de nós, ou qualquer outro técnico, provavelmente pensariam duas vezes antes de deixar passar.

Mas ele preferiu não seguir o caminho mais fácil. Segundo reportagens, Zubeldía não vai sair de mãos vazias, embora não vá levar os 3 milhões, já que ele chegou a um acordo sobre sua saída.

O que fica dessa história?

Em um ambiente tão marcado por egoísmo e atitudes mesquinhas, a postura do argentino é, de fato, digna de nota. Ele será substituído por Hernán Crespo e, como sempre, a ciranda do futebol continua.

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